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Projeto Nenhuma Casa Sem Banheiro é destaque na coluna Pensar a Cidade

Idealizada pelo CAU/RS, iniciativa é um desdobramento do Programa ATHIS Casa Saudável.

Na edição desta quarta-feira (20/05), a coluna Pensar a Cidade, do Jornal do Comércio, abordou o projeto Nenhuma Casa Sem Banheiro, idealizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) e que terá apoio do Governo do Estado e municípios gaúchos. O objetivo da iniciativa, um desdobramento do Programa ATHIS Casa Saudável, é construir 11 mil banheiros em residências com famílias de baixa renda.

O número corresponde ao total de domicílios sem banheiros no Rio Grande do Sul, de acordo com o censo de 2010 do IBGE. No entanto, o presidente do CAU/RS, Tiago Holzmann da Silva, aponta que número é maior: “A declaração feita pela população não corresponde necessariamente a uma unidade sanitária completa. Por isso, a intenção é consolidar esse projeto para que deixe de ser emergencial e se torne uma política pública”.

Holzmann acredita que a crise de saúde pública provocada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) tornou ainda mais urgente a busca por uma solução: “Toda recomendação para prevenção da pandemia diz para ficar em casa e lavar as mãos. Mas fração grande da população não tem condição de fazer isso”, comenta.

 

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Sobre a coluna

Com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), o espaço Pensar a Cidade oferece conteúdos que fomentam o debate sobre o planejamento e desenvolvimento das nossas cidades. A iniciativa valoriza a profissão de arquitetos e urbanistas, trazendo informações aprofundadas sobre a categoria e assuntos relacionados, a fim de qualificar o debate sobre as cidades. Além da edição impressa, as notícias da coluna quinzenal são publicadas semanalmente no site do Jornal do Comércio.

 

3 respostas

  1. Parabéns ao CAU-RS por mais essa iniciativa. Na cabeça de muita gente, talvez, jamais tenha ocorrido que existam domicílios sem banheiro… Dura realidade.

  2. Caris Colegas.
    Parabéns ao CAU/RS e aos colegas envolvidos nesta brilhante iniciativa de se retomar o debate de proporcionar sanitários para todas as residências.
    Este tema, na prática do urbanismo nacional já foi debatido intensamente e até mesmo aplicado em programas públicos.
    Como arquiteto e urbanista participei dos projetos CURA, Profilurb entre outros, onde aplicamos três iniciativas nesta área: a Parede Hidráulica, Embrião Sanitário e o Coletor de Fossa.
    Todos foram aplicados no Município de Pelotas, nos anos 80-90 e podem servir hoje de estudo de caso de aplicabilidade.
    1) Parede Hidráulica constitui-se parede pré-moldada ou construída no local (2,5 x 3,00 m) com tubulação de água e esgoto embutidas, além das esperas para fixação de um vaso sanitário, um chuveiro e um tanque. A Parede Hidráulica também serve apoio para a construção da habitação porvir.Tem baixíssimo custo e pode ser implantadas em loteamentos populares para baixa renda ou em habitações individuais.
    2) O Embrião Sanitário é uma edícula (1,50 x 1,70 m) de alvenaria ou concreto pré-moldado, contendo em seu interior um vaso sanitário, chuveiro e um tanque de concreto por fora. Também serve de referencial e apoio para para a construção da habitação popular que será implantada, sobretudo se for pelo próprio usuário.
    Nos dois casos acima, as unidades de Parede Hidráulica e Embrião Sanitário forma usados em parcelamentos dos solo públicos em Pelotas-RS (Projeto Cura e Profilurb). Cabe avaliar que os usuários logo promovem melhorias e dão os usos que julgam mais adequadas, manifestando a mais interessante arquitetura vernacular que se pode ver neste casos. Digo isto porque hoje somente uma análise acurada pode perceber onde se encontram as intervenções originais, o que é ótimo, a meu ver.
    3) Coletor de Fossa – Este aplicativo urbanístico é de grande valia por sua economicidade, já que atua juntamente com a fossa séptica recolhendo seu excedente. Neste caso o diâmetro será reduzido e de menor profundidade (Diam. 150 mm). Muito útil para localidades com solos de baixa permeabilidade em que a função do sumidouro fica prejudicada.
    Acho que a inciativa que usamos foi boa e serve d reflexão e análise no atual programa que o CAU/RS enceta.

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