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Fiscalização do CAU/RS realiza ação no local do desabamento de fachada de prédio em Porto Alegre

Foto: CAU/RS

Parte da fachada de um prédio em obras na Avenida Alberto Bins, na esquina com a Rua Coronel Vicente, no Centro Histórico, em Porto Alegre, desabou na manhã de sábado (28/10). Quatro veículos que estavam estacionados no local foram atingidos. Felizmente, não há feridos.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) esteve no local nesta manhã (30/10) para conversar com técnicos do Instituto Geral de Perícias e empresários, locatários do imóvel, que estavam no local. Segundo o Corpo de Bombeiros e informações levantadas pelo CAU/RS, a obra é irregular e não possui responsável técnico para projeto e execução.

Os Agentes de Fiscalização Andréa Pinheiro e Cássio Lorensini também estiveram na imobiliária que administra o prédio para tomar conhecimento da empreiteira envolvida no caso, já que não havia placa de identificação. O proprietário do imóvel, Ricardo Russovsky, informou em entrevista que assumirá sua responsabilidade. Segundo a imobiliária, por seu intermédio, o proprietário teria contratado a mão de obra para reparos na cobertura do edifício. Com base em levantamento de informações da Fiscalização do CAU/RS, não haveria profissional habilitado responsável pelas intervenções no local.

O CAU/RS atuará no sentido de firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o proprietário da edificação a fim de que se abstenha da prática do exercício ilegal, bem como que, quando da retomada da reforma, contrate responsável técnico por atividades de projeto e de execução.

4 respostas

  1. Esperamos que o fato mostre ao CAU RS a necessidade da fiscalização preventiva.

    Se tivesse ocorrido em um horário normal, com certeza, teríamos muitos mortos e feridos.

    Tratar o problema (falta de RT) é,sem dúvida,a razão de ser da autarquia.Para tratar a consequência temos varias alternativas e órgãos mais eficazes.Não há razão de existir

  2. Complementando o comentário das 10hs:13min:

    Não há razão de existir uma Autarquia criada para fiscalizar o exercício profissional, que não cumpra sua atribuição precípua.

  3. Não entendo a mentalidade de brasileiro, eles chamam, contratam e confiam no “Zé da colher”, para fazer sua obra, pagam o que ele cobrar e não contratam o profissional com conhecimento técnico habilitado.
    Várias pessoas chamam o arquiteto com intenção de colher idéias e informações, na verdade querem consultoria técnica de graça, ainda perguntam se a primeira visita tem custo?( Claro que tem custo, hora técnica ,deslocamento,etc.)
    Depois que conseguiram as informações que queriam, na hora de contratar, quem leva é o pedreiro.
    Os papéis estão invertidos. O pedreiro tem valor e o arquiteto é secundário, será pensado em contratar só se “sobrar” dinheiro. Isso tem que mudar!
    Já ouvi de pessoas, para que contratar arquiteto se o pedreiro “sabe tudo”, me senti mal em ouvir isso, foi uma amostra do quanto desvalorizados somos e o desconhecimento da importância da nossa profissão.
    A realidade é que os arquitetos perdem campo de trabalho diariamente para “picaretas” e esses são reconhecidos e valorizados, estão cheios de trabalho e com bastante dinheiro nos bolsos.

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