CAU Brasil

Entrevista com Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR

Presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro

O arquiteto e urbanista Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, esteve em Porto Alegre no dia 16 de dezembro para a cerimônia de inauguração da sede própria do CAU/RS. Em entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação, ele comentou sobre a conquista dos profissionais gaúchos, cujo Conselho tem a segunda maior arrecadação do país, o que possibilitou este investimento. Confira a entrevista:

Como é para o senhor participar de um momento como este?

Eu sinto um enorme orgulho desta realização dos colegas do Rio Grande do Sul. Mesmo eu não tendo participado diretamente desta conquista, sinto orgulho e posso dizer que é pessoal, pois é a concretização do sonho de gerações de arquitetos pela criação dos nossos conselhos. Então mesmo sabendo que esta é apenas uma parte física, que abriga o trabalho e que abriga os trabalhadores do Conselho, mas ela realmente materializa e emociona.

Qual o balanço que o senhor faz dos dois anos de CAU?

Vendo o CAU funcionando no Brasil inteiro faz por si só um balanço destes dois primeiros anos… No primeiro ano nós nos dedicamos mais à própria instalação do CAU e a um conjunto de regras e normas para viabilizar legalmente o funcionamento do CAU. E neste segundo ano nós já nos dedicamos a questões efetivamente cotidianas da profissão, com a definição das atribuições privativas, pela qual nós esperávamos há 80 anos; fizemos um Código de Ética, o primeiro da profissão e vamos agora iniciar a aplicação para proteger a prática profissional correta e adequada e defender a sociedade das más práticas; e, publicamos também uma resolução que trata do direito autoral, algo também que é absolutamente inovador não só no Brasil, mas na legislação da Arquitetura e Urbanismo internacionalmente.

Qual o grande desafio ou meta para o terceiro ano de gestão?

É estabelecer uma política de fiscalização nacional voltada aos interesses da sociedade e, principalmente, voltada para melhor qualificação da prática profissional. Uma fiscalização fortemente assentada no que há de mais contemporâneo, muito voltada para privilegiar a boa prática e combater as más práticas e a prática ilegal da profissão. Usar este instrumento de fiscalização, que é da nossa competência e responsabilidade, para melhor qualificar profissão, e não para arrecadar, mas efetivamente para a constituição de espaços agradáveis.

 

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