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Carta de Salvador: documento registra ações do CAU em defesa do Patrimônio Histórico e Cultural

Elaborado ainda em 2019, o documento destaca medidas adotadas pelos CAU/UF e traz sugestões para atuação do Conselho em todo o país.

A Carta de Salvador – assinada pelos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), Paraná (CAU/PR), São Paulo (CAU/SP), Minas Gerais (CAU/MG), Pernambuco (CAU/PE) e Bahia (CAU/BA) – é um documento resultante da 1ª Reunião Nacional dos CAU/UF sobre Patrimônio Histórico e Cultural. O evento ocorreu em 26 de novembro de 2019, na sede do CAU/BA, em Salvador, e o CAU/RS foi representado pelo arquiteto e urbanista Lucas Volpatto e pelo conselheiro Oritz Adriano Adams de Campos, então coordenador da Comissão Temporária de Patrimônio Histórico (CTPH).

Em nove anos de Conselho Profissional, foi o primeiro movimento nacional sobre Patrimônio Histórico e Cultural. Com isso, foi unânime entre os presentes a ideia de destacar a importância da reunião com um registro documental distinto.

A Carta voltou a ser assunto em 22 de abril no Encontro das Comissões de Patrimônio Cultural, realizado online devido à pandemia de coronavírus. O documento, que reúne os assuntos debatidos e tudo o que já foi feito nos CAU/UF relacionado ao tema, agora é compartilhado com todos os CAU/UF e também com o CAU/BR, a fim de tornar públicas as contribuições e ações desenvolvidas pelo CAU em prol do Patrimônio Histórico e Cultural em diferentes regiões do país.

Oritz comenta que as reuniões e eventos constantes na Carta de Salvador estão temporariamente suspensos e destaca que “no mesmo momento que resgatamos decisões importantes expressas na Carta de Salvador, na contramão, o Iphan é agredido por nomeações de leigos para cargos de Direção e Coordenação Técnica”.

O grupo das Comissões de Patrimônio Cultural divulgou uma Nota de Repúdio que aponta fatos que comprometem a missão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: “Desde a criação do Instituto, em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, assinada pelo então presidente Getúlio Vargas, é a primeira vez que um leigo é colocado no comando geral do Iphan”, disse o arquiteto e urbanista.

 

Clique aqui para acessar a Carta de Salvador

 

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