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Arquitetura contra as doenças de inverno

Leia na íntegra o texto publicado no jornal Zero Hora desta quarta-feira (14).

O artigo de opinião “Arquitetura contra as doenças de inverno” é assinado pelo presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), Tiago Holzmann da Silva, e destaca a importância de arquitetos e urbanistas, os “médicos da casa”, contra as doenças trazidas pelo frio e pelas mudanças de temperatura. Ele ressalta que o profissional que cuida da casa acaba cuidando da família inteira, ao reduzir a circulação de vírus e bactérias, agentes causadores de doenças, ao qualificar iluminação, ventilação e infraestrutura dos ambientes.

O texto foi publicado no jornal Zero Hora desta quarta-feira (14). Leia na íntegra a seguir.

 

Arquitetura contra as doenças de inverno

O inverno tanto é celebrado quanto recebido com certa angústia. Depende do contexto e da situação de cada família. Fato é que temperaturas mais baixas favorecem a disseminação de vírus como o da gripe e o da própria covid-19, além do aumento considerável das doenças respiratórias e crises alérgicas.

Todos sentem as mudanças climáticas, mas as crianças são mais sensíveis e acabam sofrendo com a sazonalidade. A fim de não sobrecarregar unidades de saúde e emergências pediátricas, especialistas orientam arejar os ambientes e lavar as mãos com frequência, para evitar a propagação de vírus e bactérias, e aquecer a casa nos dias mais frios, controlando a umidade interna.

Várias destas ações envolvem a arquitetura e a saúde da casa. Uma casa doente adoece a família e sobrecarrega o sistema de saúde. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS) entende que o arquiteto é o “médico da casa” e desenvolveu projetos de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS) que buscam minimizar o impacto da pandemia e outras doenças na população de baixa renda. O Nenhuma Casa sem Banheiro é um exemplo e está se tornando realidade em Canoas e outras cinco cidades gaúchas, onde já iniciaram as visitas técnicas dos profissionais contratados para a elaboração dos projetos das unidades sanitárias. As cidades juntas somam quase 500 famílias atendidas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 25% da população brasileira não vive em uma moradia adequada, ou seja, um quarto da população tem muito mais chances de desenvolver doenças provocadas por um ambiente domiciliar mal iluminado, mal ventilado, úmido e sem acesso à água potável.

Não é possível celebrar o inverno em condições extremas de insalubridade. E a arquitetura é um componente fundamental para o enfrentamento desses problemas. Cuidando da moradia, cuida-se da família inteira, sendo atribuição do arquiteto curar a casa que deixa os moradores doentes.

Tiago Holzmann da Silva
Arquiteto e urbanista presidente do CAU/RS

 

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2 respostas

  1. INICIATIVA COERENTE COM NOSSO CLIMA.SEM DÚVIDA ALGUMA SOMOS OS “MÉDICOS DA CASA”(TIAGO HOLZMANN DA SILVA,2022).REITERO PORÉM QUE UMA DIVULGAÇÂO MAIOR E AMPLA,DESTA PRESENÇA DE NOSSAS ATIVIDADES JUNTO AO “POVO”,MEREÇAM DOS TRÊS PODERES(MUNICIPAL,ESTADUALe FEDERAL)UMA ATITUDE CORAJOSA,EM ESTAR LADO A LADO COM O CAU/RS,ALÉM DE OUTROS AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS.ARQ.URB.WILLIAM CUNHA PUPE.CA/RS A10912-6

  2. INICIATIVA COERENTE COM NOSSO CLIMA.SEM DÚVIDA ALGUMA SOMOS OS “MÉDICOS DA CASA”(TIAGO HOLZMANN DA SILVA,2022).REITERO PORÉM QUE UMA DIVULGAÇÂO MAIOR E AMPLA,DESTA PRESENÇA DE NOSSAS ATIVIDADES JUNTO AO “POVO”,MEREÇAM DOS TRÊS PODERES(MUNICIPAL,ESTADUALe FEDERAL)UMA ATITUDE CORAJOSA,EM ESTAR LADO A LADO COM O CAU/RS,ALÉM DE OUTROS AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS.ARQ.URB.WILLIAM CUNHA PUPE.CA/RS A10912-6

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