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Restauração e Fiscalização em números

A Unidade de Fiscalização do CAU/RS realizou um levantamento de números relativos às atividades de Patrimônio Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico no Rio Grande do Sul no ano de 2015. Foram contabilizados:

  • Projetos de restauração: 64 RRTs* em nome de 46 arquitetos e urbanistas;
  • Execução de obras de restauração: 24 RRTs em nome de 22 arquitetos e urbanistas.

No total, são 9.331 profissionais ativos no estado.

Fiscalização – Ponte de Pedra

A partir de um comentário recebido na página do CAU/RS no Facebook, a Fiscalização abriu um processo de apuração dos responsáveis técnicos pela obra na Ponte de Pedra. A Unidade entrou em contato com o Coordenador da Memória Cultural (CMC) da Prefeitura de Porto Alegre, Luiz Antônio Bolcato Custódio, solicitando tais informações.

Custódio informou o Conselho sobre o andamento das duas obras de restauração. A primeira referente ao Monumento aos Açorianos, sob responsabilidade técnica da arquiteta e urbanista Sandra Beatriz Baptista Richetti, e a segunda referente a Ponte de Pedra, sob responsabilidade do arquiteto e urbanista Edegar Bittencourt da Luz. Ambos os profissionais possuem registro de responsabilidade pelo restauro.

Os dois restauros estão sendo conduzidos por uma equipe multidisciplinar composta por arquitetos e urbanistas e engenheiros.

*RRTs: Registros de Responsabilidade Técnica
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4 respostas

  1. É importante que se implantem políticas de incentivo à preservação, compensando assim medidas e diretrizes intervencionistas, mitigando o cerceamento ao soberano e pleno direito da propriedade. Já trabalhei muito nesta área e, quando membro do Comphac, apresentei um trabalho a este respeito, o qual posso disponibilizá-lo.
    Além disto, como urbanista, tenho uma tese quanto ao planejamento e expansão urbana de nossas metrópoles.

  2. É oportuna essa situação já que abre visões não usuais em obras de restauração. Sabemos que restauração é uma atividade multidisciplinar e exige um adequado conhecimento dos “saberes e fazeres” no contexto de cada obra em relação a época de sua execução. Por isso, se verificam tantos absurdos que resultam em danos irreversíveis a monumentos reconhecidos como Históricos, muitos deles Tombados. As escolas de arquitetura atuais não ensinam profissionalização em obras de restauração (exceto CECRE/BA e CECI/PB) portanto, sem especialização, não habilitam esses alunos a projetos e execução em obras com essa situação. Friso, não é o caso em tela, mas é o que ocorre em todo o Estado com incrível frequência. As diferentes etapas de um Projeto Executivo de Restauração são na maioria das vezes esquecidas ou relegadas, lamentavelmente. Além disso é cada vez mais escassa a mão de obra de canteiros, marceneiros e tantos outros.
    Em bens protegidos por tombamento, certos procedimentos podem gerar danos irreversíveis e consequentes processos por e responsabilização por imperícia.
    Se, lida e validada essa mensagem aproveito para fazer uma denúncia que serve como exemplo. Obra em andamento onde o CAU está na placa e a imperícia no telhado e também no resto do prédio. Trata-se da obra de Restauração da Antiga Casa de Câmara, Cadeia e Júri, datado de 1864, sede da Prefeitura Municipal. Em nome do Patrimônio Edificado agradeço leitura e atenção.

    1. Muito obrigada pelo seu comentário, Telmo. Vamos encaminhar a demanda para a Unidade de Fiscalização do CAU/RS.

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