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Por um trânsito mais humano: Maio Amarelo – #AtençãoPelaVida

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Durante todo o mês de maio estão sendo promovidas ações pelo Maio Amarelo de reeducação no trânsito. O Movimento nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, os quais tratam, respectivamente, dos temas câncer de mama e próstata, o “Maio Amarelo” estimula a promoção de atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

O movimento internacional tornou-se uma referência e chegou ao Brasil em 2014, reduzindo as taxas de morte no trânsito em 22% no país em relação ao ano anterior. Segundo os últimos dados da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito do mundo e o Brasil aparece na 5ª posição.

Para o conselheiro Coordenador da Comissão de Organização e Administração (COA) do CAU/RS, o arquiteto e urbanista especialista em Mobilidade Urbana Hermes Puricelli, os problemas estão na alta concentração da frota de automóveis nas cidades. “Na década de 80, o automóvel já começava a se tornar um problema. O aumento exponencial do seu número nas capitais prejudicou, e muito, a circulação. No Brasil, por questões econômicas e por falta de planejamento, isso retardou drasticamente a implantação de soluções mais radicais de circulação e transporte”, destaca Puricelli.

Segundo estudos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o espaço que os automóveis ocupam hoje na cidade tende a se aproximar da área construída que as pessoas irão ocupar, ou seja, será quase um carro por pessoa. Para o conselheiro, “nossa capital já deveria ter implantado em seu sistema alternativo um metrô, pois quanto mais a cidade é edificada e solidificada, mais difícil fazer uma obra de grande porte, justamente por envolver demolições entre outros impedimentos”.

Conforme a avaliação da OMS, estima-se que 90% das mortes ocorrem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. “Movimentos como o Maio Amarelo tem grande relevância no ponto de vista da conscientização da população. É essencialmente importante para informar e alertar, reeducando as atuais e as futuras gerações”, avalia.

Mais informações sobre o Movimento Maio Amarelo podem ser encontradas no site da campanha. Por um trânsito mais humano: atenção pela vida. Um movimento mundial de alerta.

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