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Carta aberta ao Corpo de Bombeiros

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), em ação conjunta com as entidades de arquitetura do Rio Grande do Sul – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-RS), Associação de Arquitetos de Interiores do Brasil/RS (AAI Brasil/RS), Instituto de Arquitetos do Brasil, (IAB RS) e Sindicato dos Arquitetos no Estado Rio Grande do Sul (SAERGS) -, enviou carta ao Comando dos Bombeiros do Rio Grande do Sul relatando sobre as dificuldades de arquitetos e urbanistas na aprovação de Projetos de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) no Estado. “Entendemos que não apenas os profissionais são penalizados, mas a sociedade gaúcha como um todo, pelo número crescente de empreendimentos pendentes de licenciamento e sem sistemas de prevenção e combate à incêndio instalados”, reconhece Joaquim Haas, presidente do CAU/RS.

As entidades entendem que os problemas decorrem, em grande parte, pela crise financeira estadual. “Portanto, entendemos que não é simples mudar essa situação. Entretanto, há alternativas a serem levadas em consideração. Sugerimos, por exemplo, que seja ampliado e qualificado o quadro técnico, com profissionais com formação técnica em Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil, capazes de analisar os processos. Dada a urgência, profissionais poderiam ser realocados de outras secretarias ou contratados emergencialmente. É fundamental que se estabeleçam prazos para as etapas de análise e vistoria e, principalmente, que esses prazos sejam respeitados”, reitera o presidente. Leia a carta na íntegra.

O jornalista e colunista Fernando Albrecht, do Jornal do Comércio (Página 3 – Começo de Conversa), publicou sobre a ação com destaque. Veja mais.

8 respostas

  1. BOM DIA
    Sem dúvida alguma, a união de todas as entidades,representativas e com determinação positiva e firme, é o único caminha,para substituir o “estado falido”.
    Quando digo falido, é no sentido de acéfalo,pois todos os altos escalões recebem seus salários, mas na ponta dos serviços emergenciais por parte do estado, nada é feito com seriedade e eficiência mínima.
    Porque eficiência mínima, porque é justamente o que se espera de um órgão que trata e lida,diariamente com a segurança de todos, inclusive com os que estão de fora destes processos administrativos, mas na ausência de realidade, o que resta é o vazio.
    Notícia recente, em reportagem pelo nosso interior, observa-se,que é impossível trabalhar, mesmo verificando-se,que existem unidades,bem aparelhadas,mas faltam recursos salariais, e quem trabalha,neste vazio, os “bombeiros civis”, que na madrugada,salvam vidas, enquanto o estado dorme.
    A falta de respeito para com todas as categorias envolvidas,nos processos de PPCI, ou PSPCI,sem dúvida atinge a sociedade, e ainda mais, ficamos com uma imagem de relapsos,incapazes,e não entregamos aos clientes, por aquilo que fomos remunerados,quando na verdade não somos omissos, mas impotentes ao olhar o vazio.
    O estado nos falta com a ética, mas somos cobrados pela falta de ética profissional, ao descumprir os prazos contratuais para com os clientes.
    Para concluir,relembro o que já comentei anteriormente,após analisar a legislação vigente de São Paulo, questionei-me, será que na maior cidade do país, o que não imagino,os processos e a incapacidade administrativa,do estado,estaria no vazio.
    Caso estivesse, estaria noticiada,podem argumentar, há mais recursos lá,mas o ponto central é,com a legislação recentemente retificada,no decreto 53280/16 e a LC 14924/16,que,parece muito complexa e exigente,ou é a falta de pessoal capacitado somente.
    Realmente, enquanto os processos ficam no vazio, a cidade fica desprotegida, por uma legislação complexa demais,e falta de recursos do estado.
    Todo diálogo, é vital, mas a burocracia em demasia, não é positiva.
    Um abraço a todos,e a todas as entidades envolvidas, aguardo e tenho a certeza,de que a simplificação dos processos,é um dos caminhos.

    william cunha pupe

  2. O problema está na raiz, a lei que atribui aos bombeiros esta tarefa. Esta manifestação do CAU está na linha “quem não tem competência que não se estabeleça”. A corporação não tem vocação, recursos e principalmente vontade de exercer a responsabilidade, mas por outro lado vê nela a possibilidade de empoderamento. Uma contradição e tanto!

  3. Saúdo a ação do CAU RS de oficiar contra situações constrangedoras por que passam arquitetos na aprovação de PPCIs no RS.

    Precisamos dar o difícil passo seguinte, uma das missões do CAU, que é fiscalizar o exercício profissional da arquitetura nas análises de projetos de prevenção de incêndio.

    Um abraço e um desejo que consigamos todos resolver a situação vexatória de sermos obrigados a submeter nossos trabalhos técnicos a leigos.

  4. CREIO ESTAR COBERTO DE RAZÃO O QUE SE DESCREVE E O QUE O CAU/RS PROPÕE, EU COMO PROFISSIONAL A MAIS DE 22 ANOS, DESISTI DE FAZER OS PPCI, POR SER MAL ATENDIDO, COMPREENDIDO E FICAR NA MÃO DE SOLDADOS QUE SEQUER TEM GRAU SUPERIOR PARA DIALOGAREM COMIGO OU COM O PROPRIETÁRIO, SIMPLESMENTE É UMA VERGONHA, SEM FALAR QUE TODO O MÊS A LEGISLAÇÃO MUDA NOS DEIXANDO DE MÃOS ATADAS, UM ABRAÇO A TODOS OS COLEGAS

  5. Parabéns pela iniciativa, são atitudes como essa que esperamos de nosso conselho, o qual nos representa e defende nossa atuação profissional. A falta de respeito por parte do atendimento aos profissionais dentro das corporações, a falta de corpo técnico na análise dos processos o que demanda um desconhecimento até em interpretação de plantas e entendimento do projeto, bem como, a constante mudança de legislação gerando uma dificuldade de interpretação por pare dos profissionais e uma confusão generalizada entre corpo de bombeiros e profissional são as principais causas dessa morosidade e falta de crença dos clientes na capacidade técnica do profissional pelo tempo oneroso na aprovação, sem saberem o que passamos e o tempo desperdiçado tentando atendimento e protocolando nosso trabalho dentro dos bombeiros. Sem entrar no mérito da desconexão entre prefeitura e bombeiros, cada um com suas exigências e leis próprias e nós, profissionais de meio, ficamos a mercê. Aguardando mais novidades acerca deste problema grave.

  6. Parabens ao Presidente Joaquim Hass, meu saudoso professor da UNISINOS, por esta necessidade de que os deferimentos dos PPCIs sejam acelerados, sem que causem impactos negativos aos projetos. Procede a queixa do colega anterior, com relacao ao mau atendimento por parte de cabos soldados, que impoe um regime no qual, lhes parece, que somos colegas de tropa, ou nao mais que meros comandados…Fiz somente um PPCI ate agora, e nao pretendo fazer mais nenhum outro, pois aguardo solucao ha 2 anos, e nao consigo marcar comparecimento para recolher o plano para correcoes…nunca ha disponibilidade pela internet, e e presencialmente, se voce nao madrugar em fila, nao sera um dos 25 atendimentos disponiveis…

  7. Bom dia…
    Parabenizo estas entidades pela iniciativa, pois nós profissionais graduados e pós graduados passamos pelo constrangimento de ver nosso trabalho analisado por leigos. Vejo, também, uma afronta a Lei Federal 5194, nesta Lei Estadual que delega poderes a um Órgão sem a mínina estrutura para realizar estas atividades. Bombeiros devem realizar as atividades que a eles compete. Conversamos pessoalmente com o Presidente do CREA, encaminhamos denúncias, também a Ouvidoria do Conselho e nada foi resolvido, pois segundo palavras do presidente ” o CREA não possui força suficiente para resolver o problema”. Temos que unir entidades para resolver este embrólio e dar um basta a este desmando. Contem com meu apoio e fico a diposição.
    Eng. de Produção / Eng. se Segurança do Trabalho CREA 36914.

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