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PUCRS sedia Congresso Internacional Espaços Públicos

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Porto Alegre vai receber o 1º Congresso Internacional Espaços Públicos, que ocorrerá de 19 a 22 de outubro, no Teatro do Prédio – 40 da PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681 – Bairro Partenon)

A organização é da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS e do Núcleo de Estudos da Cidade (NESC) e oevento tem o apoio do IAB-RS.

 

Sobre o evento

O tema “espaços públicos” na cidade é um dos assuntos de maior relevância no campo do Urbanismo e da Arquitetura atual. Com a expansão urbana de grande porte nas últimas décadas na maior parte das grandes cidades, os espaços públicos ganham papel de protagonistas dentre os elementos urbanos integradores. A relevância do assunto é tamanha que ‘Public Spaces’ é um dos principais temas de atuação da UN-Habitat neste ano. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS tem a tradição de produzir eventos sobre assuntos relevantes na área, e objetiva fomentar a pesquisa e desenvolvimento científico sobre o tema entre alunos, professores e todos os demais envolvidos. Ademais, o evento vai propor a discussão pública e o realce da temática, envolvendo gestores públicos, técnicos do setor público e privado, bem como interessados em geral.

 

Eixos Temáticos

Anatomia das Ruas: o estudo do urbanismo constantemente é relacionado com uma escala mais abrangente de visualização do espaço. Assim como um organismo vivo, a cidade é constituída de relações e conexões entre todos os seus elementos. O metabolismo urbano sugere uma relação constante dos usuários com o meio, seja em paragens ou fluxos. Nesse sentido, as ruas assumem um papel de protagonismo no habitat urbano. Ora em forma de conexão, ora em forma de espaço de encontro. As ruas são elementos fundamentais do planejamento urbano e ultrapassam meras definições de passagem de um lugar para outro. Nesse eixo temático, a discussão se dará em como a rua é apropriada, usada e/ou deveria ser pensada no planejamento e em projetos urbanos.

 

– Espaços Colaterais: a produção da arquitetura e do urbanismo na cidade, quando é pensada de forma puramente objetiva ou paliativa, gera “sobras espaciais“, normalmente na contramão dos próprios objetivos originais dos projetos. Lotes vagos, lugares embaixo de viadutos, empenas cegas, e outros tipos de regiões sem uso formal direto. Tais fragmentos constituem um território fértil para diversas formas de apropriação informais como pequenas comunidades, expressões urbanas (grafite, pichação, colagens e etc.), bancas não regularizadas entre outras. A cidade informal é um ponto fundamental da discussão, pois impõe novas regras de análise e ação, novas relações entre os espaços privados e públicos e novas formas de apropriação do espaço. O urbanismo atual não pode mais ignorar tais atividades, e além de incorporá-las no pensamento da cidade de uma forma positiva, uma das discussões mais importantes nesse âmbito, é como lidar (formalizando ou não) com os espaços colaterais que a cidade gerou e continua gerando.

 

– Ambiências Urbanas: o conceito de bem-estar no imaginário urbano ultrapassa uma mera análise mensurável, pois incluí uma dimensão social e uma construção coletiva baseada nas necessidades humanas. Observando o crescimento urbano acelerado e muito focado nas liberdades individuais, temos como resultado centros lotados de carros, poucos espaços públicos de qualidade e um escassa atenção à escala humana. Nesse eixo, intentamos refletir a relação entre a sociedade e o espaço, bem como bons exemplos de projetos e estudos de caso que devem repertoriar as novas perspectivas de planejamento urbano e as diretrizes (ou pontos importantes) para um projeto de bem-estar na cidade.

 

– Construção do Lugar: a cidade é composta por uma série de espaços, os quais se tornam lugares quando estabelecemos uma relação com eles. Dentro dessa ideia, é possível identificar uma tendência muito forte no ativismo urbano de que essa transformação deve ser catalisada pela participação dos moradores e usuários da região. A co-criação do lugar é uma das principais estratégias para a garantia de apropriação pública dos espaços. Porém, é essencial que tal ação não gire apenas no setor ativista, exclusivamente voluntarista, popular ou até mesmo privado. Políticas urbanas de governança devem estar alinhadas com tais objetivos. Nesse ponto, há um papel muito importante das políticas públicas na criação de cidades e o debate acerca de novos papeis que o poder público pode exercer. O diálogo entre o setor acadêmico, público, privado e o terceiro setor é um dos vetores de maior importância no processo para a qualificação dos espaços públicos.

 

Para outras informações, acesse: http://www.pucrs.br/eventos/espacospublicos/ 

 

 

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